«Adoro pessoas». É verdade. Não me consigo imaginar isolada do convívio, das conversas, dos toques, do ser humano. Adoro o meu curso, todos os dias descubro um bocadinho mais do que está por detrás daquilo que aparentamos no dia-a-dia. E acho isso fantástico! No entanto, ultimamente, tenho ouvido histórias… Histórias que me fazem pensar em como um ser humano pode ser tão dissimulado.
Já tive as minhas experiências, já me desiludi muitas vezes. Mas agora percebo que, apesar da minha ingenuidade (confio facilmente nas pessoas…), até sou muito cuidadosa. Isto é, para mim há limites. Limites que nem toda a gente consegue manter. E é assim que nos magoamos, é assim que deixamos que nos usem, que nos tratem como objectos. “Tratar como objectos”… É uma ideia que não consigo digerir. Como pode um ser humano tratar alguém como um ser inferior, como alguém sem sentimentos (todos os temos.)? Magoam-se as pessoas… Sem perceber? Por vezes. Mas o que me indigna (estou extremamente indignada neste momento!) é as pessoas que o fazem deliberadamente. Tenho um amigo meu que diz que as meninas de Psicologia estão sempre a analisar os comportamentos. No meu caso, já não é de agora. E este é um daqueles comportamentos que (ainda) não me cabem na cabeça.
É um tema estúpido, simplesmente precisava de escrever. O que tenho ouvido… Tem mexido comigo, porque não posso ajudar. Faço o que posso, mas que posso realmente fazer para reduzir essa dor? A dor de sermos usados por um ser (des)humano? I’ve been there before.
‘Muita força neste hora.’ :)